ECONOMIA: Feijão 30% mais caro em São Paulo

Feijão  30% mais caro em São Paulo

A entressafra,  complicações climáticas e redução das áreas plantadas com o grão no Brasil; segundo   especialistas; são as causas  para a alta do preços do produto.

              

Além dos consumidores sofrerem com o elevado aumento da carne, o feijão surge como outro vilão. O produto tão  indispensável na nossa alimentação diária está sofrendo uma grande alta.  O feijão em São Paulo  aumentou 31,6% em um ano, mais de 10 vezes a inflação oficial para o período que foi de  2,54%.

Na última semana, o quilo do feijão, que custava por volta de R$ 4,00,  passou a custar desde R$ 5,49 até R$ 7,99, representando um aumento de 3,17% segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de PesquisasEconômicas (IPC-Fipe), que leva em conta o custo de vida na capital paulista.

De acordo com especialistas, além da entressafra, a alta se explica por complicações climáticas e redução das áreas plantadas. Muitos produtores trocaram a área de feijão para o cultivo de milho e soja – produtos de exportação.

"Até o início do ano que vem (haverá pressão nos preços). Mas a tendência natural desses índices é devolver esses aumentos ao longo tempo. A maioria desses itens que sofrem essas variações costumam devolver esses preços lá na frente", explica o economista da Fipe Guilherme Moreira.

A entressafra,  complicações climáticas e redução das áreas plantadas com o grão no Brasil; segundo   especialistas; são as causas  para a alta do preços do produto.

Explicam que muitos produtores trocaram a área de feijão para o cultivo de milho e soja – produtos de exportação. Acrescentam que "Até o início do ano que vem (haverá pressão nos preços). Mas a tendência natural desses índices é devolver esses aumentos ao longo tempo. A maioria desses itens que sofrem essas variações costumam devolver esses preços lá na frente", explica o economista da Fipe Guilherme Moreira.

 O preço do feijão havia disparado no início deste ano  chegando a bater 59% de aumento, depois recuou, agora voltou a subir.